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1.
Rev Bras Ter Intensiva ; 33(1): 111-118, 2021.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33886860

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the incidence of hypothermia in patients undergoing continuous renal replacement therapy in the intensive care unit. As secondary objectives, we determined associated factors and compared the occurrence of hypothermia between two modalities of continuous renal replacement therapy. METHODS: A prospective cohort study was conducted with adult patients who were admitted to a clinical-surgical intensive care unit and underwent continuous renal replacement therapy in a high-complexity public university hospital in southern Brazil from April 2017 to July 2018. Hypothermia was defined as a body temperature ≤ 35ºC. The patients included in the study were followed for the first 48 hours of continuous renal replacement therapy. The researchers collected data from medical records and continuous renal replacement therapy records. RESULTS: A total of 186 patients were equally distributed between two types of continuous renal replacement therapy: hemodialysis and hemodiafiltration. The incidence of hypothermia was 52.7% and was higher in patients admitted for shock (relative risk of 2.11; 95%CI 1.21 - 3.69; p = 0.009) and in those who underwent hemodiafiltration with heating in the return line (relative risk of 1.50; 95%CI 1.13 - 1.99; p = 0.005). CONCLUSION: Hypothermia in critically ill patients with continuous renal replacement therapy is frequent, and the intensive care team should be attentive, especially when there are associated risk factors.


OBJETIVO: Avaliar a incidência de hipotermia em pacientes em terapia renal substitutiva contínua na unidade de terapia intensiva. Como objetivos secundários, determinar fatores associados e comparar a ocorrência de hipotermia entre duas modalidades de terapia renal substitutiva contínua. MÉTODOS: Estudo de coorte, prospectivo, realizado com pacientes adultos internados em uma unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica, que realizaram terapia renal substitutiva contínua em um hospital universitário público de alta complexidade do Sul do Brasil, de abril de 2017 a julho de 2018. A hipotermia foi definida como queda da temperatura corporal ≤ 35ºC. Os pacientes incluídos no estudo foram acompanhados nas 48 horas iniciais de terapia renal substitutiva contínua. Os dados foram coletados pelos pesquisadores por meio da consulta aos prontuários e às fichas de registro das terapias renais substitutivas contínuas. RESULTADOS: Foram avaliados 186 pacientes distribuídos igualmente entre dois tipos de terapia renal substitutiva contínua: hemodiálise e hemodiafiltração. A incidência de hipotermia foi de 52,7%, sendo maior nos pacientes que internaram por choque (risco relativo de 2,11; IC95% 1,21 - 3,69; p = 0,009) e nos que fizeram hemodiafiltração com aquecimento por mangueira na linha de retorno (risco relativo de 1,50; IC95% 1,13 - 1,99; p = 0,005). CONCLUSÃO: A hipotermia em pacientes críticos com terapia renal substitutiva contínua é frequente, e a equipe intensivista deve estar atenta, em especial quando há fatores de risco associados.


Assuntos
Injúria Renal Aguda , Terapia de Substituição Renal Contínua , Hemodiafiltração , Hipotermia , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Injúria Renal Aguda/terapia , Adulto , Estado Terminal , Humanos , Hipotermia/epidemiologia , Hipotermia/etiologia , Incidência , Estudos Prospectivos , Terapia de Substituição Renal
2.
Porto Alegre; s.n; 2020. 73 f..
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1509688

RESUMO

Introdução: A sepse é considerada uma ameaça à segurança do paciente e à saúde global. Sua incidência vem aumentando nas últimas décadas e em paralelo a responsabilidade e preocupação com a mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A sobrevida no pós-alta hospitalar tem melhorado ao longo dos anos, no entanto, pouco tem se avaliado quanto ao retorno às atividades da vida diária dos sobreviventes, principalmente em pacientes que adquiriram uma infecção secundária durante a internação, ou seja, uma nova Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (IRAS). Objetivo: Comparar as taxas de disfunção orgânica durante a internação na UTI dos pacientes sépticos que adquiriram e os que não adquiriram uma infecção secundária; Avaliar o impacto de uma infecção secundária adquirida durante a internação na UTI, em pacientes sépticos, após 6 meses de alta desta unidade. Método: Trata-se de um estudo de coorte aninhado a um estudo multicêntrico prospectivo intitulado "Qualidade de vida após alta da UTI". Foram analisados todos os pacientes com diagnóstico de sepse na admissão à UTI e que tiveram alta desta unidade. Os desfechos coletados no banco de dados, de julho a novembro de 2019, foram as sequelas clínicas, como capacidade funcional e comprometimento da saúde mental: sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), além de readmissão hospitalar e mortalidade. Resultados: Foram avaliados 522 pacientes que internaram na UTI com diagnóstico de sepse. Destes, 95 (18,2%) adquiriram infecção secundária a sepse na unidade, ou seja, IRAS. Desta amostra, 49,6% tinham idade ≥ 65 anos, 56,5% eram do sexo masculino e 80% das internações foram de pacientes clínicos. Os pacientes com infecção secundária apresentaram escores mais altos de gravidade na admissão e maior necessidade de uso de vasopressor, ventilação mecânica invasiva, terapia renal substitutiva, delirium, tempo prolongado de internação em UTI e hospitalar do que pacientes com sepse que não adquiriram nova infecção (P < 0,001). Após 6 meses de alta da UTI, sobreviventes à sepse com e sem infecção secundária apresentaram, respectivamente, decréscimo da capacidade funcional, 54,2% versus 60,5%, P = 0,456. Comprometimento de saúde mental: sintomas de ansiedade, 5,7% versus 23,2%, P = 0,058; depressão, 8,6% versus 24,5%, P = 0,096; e TEPT, 5,6% versus 15,1%, P = 0,212. A readmissão hospitalar cumulativa foi 50,5% versus 51,9%, P = 0,910. Após a alta da UTI, ainda no período de internação hospitalar, 19 (20%) pacientes com infecção secundária foram a óbito versus 47 (11%) dos pacientes sem infecção secundária, P = 0,008. Em 6 meses foram, respectivamente, 26 (27,4%) versus 106 (24,8%), P = 0,72. Conclusão: Este estudo evidencia que pacientes sépticos com infecção secundária apresentam piores desfechos intra-hospitalar, como maior necessidade de ventilação mecânica invasiva, droga vasoativa, delirium, tempo de internação e óbito. Quando comparados os sobreviventes à sepse com infecção e sem infecção secundária, 6 meses após alta da UTI, ambos apresentam resultados semelhantes quanto à capacidade funcional, comprometimento da saúde mental, readmissão hospitalar e óbito, e de acordo com esses resultados, percebe-se que o primeiro insulto da sepse é preponderante no prognóstico dos pacientes e seus desfechos.


Introduction: Sepsis is considered a threat to patient safety and global health. Its incidence has increased in the latest decades and in parallel the responsibility and concern with mortality in the Intensive Care Unit (ICU). Survival in post-hospital discharge has improved over the years, and yet, little has been evaluated regarding the return to activities of survivors' daily lives, especially in patients who acquired a secondary infection during hospitalization, which is, a new Health Care-Associated Infection (HAI). Objective: To compare the rates of organic dysfunction during ICU stay of septic patients who acquired and those who did not acquire a secondary infection; To evaluate the impact of a secondary infection acquired during ICU stay, in septic patients, after 6 months of discharge from this unit. Method: This is a cohort study nested in a prospective multicenter study entitled "Quality of life after discharge from the ICU". All patients diagnosed with sepsis at ICU admission who were discharged from this unit were analyzed. The outcomes collected in the database, from July to November 2019, were clinical sequelae, such as functional capacity and mental health impairment: symptoms of anxiety, depression and post-traumatic stress disorder (PTSD), as well as hospital readmission and mortality. Results: 522 patients who were admitted to the ICU with a diagnosis of sepsis were evaluated. From these, 95 (18.2%) acquired secondary infection to sepsis in the unit, that is, HAI. Of this sample, 49.6% were aged ≥ 65 years, 56.5% were male and 80% of the hospitalizations were from clinical patients. Patients with secondary infection had higher scores of severity at admission and greater need for vasopressor use, invasive mechanical ventilation, renal replacement therapy, delirium, prolonged length of ICU and hospital stay than patients with sepsis who did not acquire a new infection (P< 0.001). After 6 months of discharge from the ICU, survivors of sepsis with and without secondary infection presented, respectively, functional capacity decrease, 54.2% versus 60.5%, P = 0.456. Mental health impairment: anxiety symptoms, 5.7% versus 23.2%, P = 0.058; depression, 8.6% versus 24.5%, P = 0.096; and PTSD, 5.6% versus 15.1%, P = 0.212. Cumulative hospital readmission was 50.5% versus 51.9%, P = 0.910. After discharge from the ICU, still in the period of hospitalization, 19 (20%) patients with secondary infection died, versus 47 (11%) patients without secondary infection, P = 0.008. In 6 months, respectively, 26 (27.4%) versus 106 (24.8%), P = 0.72. Conclusion: This study shows that septic patients with secondary infection have worse in-hospital outcomes, such as greater need for invasive mechanical ventilation, vasoactive drug, delirium, length of hospital stay and death. When survivors of sepsis with infection and without secondary infection were compared 6 months after discharge from the ICU, both present similar results regarding functional capacity, mental health impairment, hospital readmission and death, and according to these results, it is seen that the first insult of sepsis is predominant in the prognosis of patients and their outcomes.


Assuntos
Enfermagem
3.
REME rev. min. enferm ; 23: e-1241, jan.2019.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1051087

RESUMO

OBJETIVO: descrever as etapas da construção e implantação de um protocolo de qualidade assistencial, baseado no bundle ABCDEF, adaptado às necessidades locais, integrando-o à visão de cuidado centrado no paciente, vivenciadas pelo grupo multiprofissional pelo olhar dos enfermeiros. MÉTODO: trata-se de relato de experiência da construção e implantação parcial de um protocolo de qualidade assistencial, baseado nas orientações do PAD inserido no Programa de Qualidade Assistencial "ABCDEF", que aborda o manejo da analgesia, da sedação e do delirium, englobando os protocolos de desmame de ventilação mecânica, mobilização precoce, higiene do sono e humanização desde a admissão na UTI. RESULTADOS: foram implantados, até o momento, os protocolos de sedoanalgesia, desmame da ventilação mecânica e mobilização precoce. Estes passaram por ampla discussão com a equipe assistencial multiprofissional antes da implantação. CONCLUSÃO: inúmeros são os fatores que facilitam e dificultam a implantação do bundle ABCDEF em nossa realidade. A proposta de mudança é bem aceita pelo grupo, mas a adesão não é constante. Esforços intensos com educação permanente, encontros com equipe multiprofissional e valorização do trabalho pelos gestores parecem melhorar o engajamento.(AU)


Objective: to describe the stages of the elaboration and implementation of a quality care protocol, based on the ABCDEF bundle, adapted to local needs, integrating it with the patient-centered view of care experienced by the multiprofessional group through the eyes of nurses. Method: this is an experience report of the elaboration and partial implementation of a care quality protocol, based on the PAD guidelines inserted in the Care Quality Program "ABCDEF", which addresses the management of analgesia, sedation and delirium, encompassing discontinuation of mechanical ventilation, early mobilization, sleep hygiene and humanization protocols since ICU admission. Results: the protocols of sedoanalgesia, discontinuation of mechanical ventilation and early mobilization were implemented so far. These underwent extensive discussion with the multidisciplinary care team prior to implementation. Conclusion: there are many factors that facilitate and hinder the implementation of ABCDEF bundle in our reality. The change proposal is well accepted by the group, but adherence is not constant. Intense efforts with continuing education, meetings with multiprofessional staff and appreciation of work by managers seem to improve engagement.(AU)


Objetivo: describir las etapas de la construcción e implementación de un protocolo de calidad asistencial, basado en el paquete de medidas ABCDEF, adaptado a las necesidades locales, integrándolo con la visión de la atención centrada en el paciente, experimentada por el grupo multiprofesional a través de los ojos de los enfermeros. Método: informe de experiencia de la construcción e implementación parcial de un protocolo de calidad asistencial, basado en las pautas de PAD insertadas en el Programa de Calidad Asistencial "ABCDEF", que trata del manejo de la analgesia, sedación y del delirio, que incluye los protocolos de destete de ventilación mecánica, movilización temprana, higiene del sueño y humanización desde la admisión a la UCI. Resultados: hasta el momento fueron implementados los protocolos de sedoanalgesia, de destete de la ventilación mecánica y de movilización temprana. Estos se sometieron a una extensa discusión con el equipo de atención multiprofesional antes de la implementación. Conclusión: hay muchos factores que facilitan y dificultan la implementación del paquete de medidas ABCDEF en nuestra realidad. La propuesta de cambio es bien aceptada por el grupo, pero la adhesión no es constante. Esfuerzos intensos con educación continua, reuniones con el personal multiprofesional y la apreciación del trabajo por parte de los gerentes parecen mejorar el compromiso.(AU)


Assuntos
Equipe de Assistência ao Paciente , Cuidados Críticos , Delírio , Segurança do Paciente , Humanização da Assistência
4.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(2): 206-210, abr.-jun. 2008. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-498775

RESUMO

Introdução: A prática dos procedimentos na cardiologia intervencionista está marcada por grandes avanços, mas o mesmo não se verifica no trato das informações e conhecimento dos pacientes acerca do tema. É imperativa a necessidade de consolidar as orientações transmitidas aos pacientes, instruindo-os sobre os benefícios alcançados pela sua compreensão sobre os exames invasivos. Objetivo: Verificar o conhecimento dos pacientes submetidos a cateterismo cardíaco em um hospital especializado em cardiologia. Método: Estudo transversal realizado por meio de entrevistas envolvendo 11 questões relacionadas ao entendimento sobre sua doença, sobre os benefícios e complicações potenciais do exame, e sobre os cuidados na sua recuperação. Um escore foi criado e definido um ponte de corte de mais ou menos 8 acertos para considerar conhecimento satisfatório. Resultados: Foram avaliados 148 pacientes, com média de idade e 60 mais ou menos 10 anos, sendo a maioria (55,4 por cento) do sexo masculino, dos quais 67,6 por cento estavam sendo submetidos a cateterismo cardíaco pela primeira vez. A média de acertos foi de 5,7 mais ou menos 2,0 questões e 17,6 por cento dos pacientes obtiveram pontuação considerada como conhecimento satisfatório. Pacientes com maior renda e escolaridade apresentaram melhor desempenho do conhecimento...


Background: The field of interventional cardiology have been marked by great advancements, but the way of dealing with information, passed on to the patients regardingthe procedures, has been put aside. It is imperative to consolidate the orientation transmitted to the patients, instructing them about the benefits which can be attained through their understanding of invasive procedures. Our objective was to assess the knowledge of patients submitted to cardiac catheterization in a specialized cardiology hospital. Method: Cross-section study, performed through interviews involving 11 questions related to the understanding of the patients regarding their disease, about the benefits and potential complications of the exam, and what care should be taken during their recovery. A score was developed and a cut-off point was established at 8 right answers to identify patients with a satisfactory level of knowledge. Results: One hundred and forty eight patients were assessed, with a mean age of 60 ± 10 years, 55.4% male gender and of which 67.6% were being submitted to cardiac catheterism for the first time. The average number of right answers was 5.7 ± 2.0 and 17.6% of the patients achieved a score considered of satisfactory knowledge. Patients with higher income and education levels showed a better performance in the score. Conclusion: The results of this study allow us to conclude that the patients demonstrated unsatisfactory knowledge regarding the outpatient catheterization procedure. These results stress the importance of expanding the activities of health care teams, as a way of reducing this scenario of misinformation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cateterismo Cardíaco , Pesquisa em Avaliação de Enfermagem/métodos
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